segunda-feira, 28 de junho de 2010

O Homem do Espaço

Começou com uma luz baixa... Quando me dei conta, fui arrancado de minha cama. Eles tiraram meu tipo sanguíneo, deixaram uma estranha impressão na minha cabeça. Sabe, eu tinha esperança, de conseguir deixar pra trás esse mundo condenado. Quando eles me abriram, acho que mudei de idéia. E bem, eu posso ter voado para longe demais do chão desta vez, porque estão chamando o meu nome. E os raios brancos passando num flash, desconsiderando bombas e satélites, oh, aquela foi a hora da virada, aquela foi uma noite solitária. Bem, agora estou em casa de novo ansioso por esta vida que vivo, sabe, isso vai me assombrar, hesitação a essa vida que dou. Você pensa que pode fazer a travessia quando se está entre a cruz e a espada, é melhor você olhar direito antes de dar aquele salto. E sabe, eu estou bem, mas escuto aquelas vozes à noite. Às vezes isso justifica minhas reclamações. E o público não dá bola para minha transmissão, porque não foi televisionada. Mas aquela foi a hora da virada, em uma noite solitária. Meu sistema de posicionamento global é acionado por voz, e eles dizem que o Nilo costumava correr do leste para o oeste. Eu estou bem... Mas ouço aquelas vozes a noite, às vezes... O criador de estrelas diz que isso não é tão ruim. O criador de sonhos vai enlouquecê-lo! O homem do espaço diz: Todos olhem para baixo, está tudo em suas mentes.
Está tudo em minha mente.

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